O Filme
Shrek 2, traz a tona algumas reflexões sobre diferença, conceito de normal e os lugares que a sociedade julgam estar destinado para os ditos diferentes, pautado obviamente no conceito estético e fútil.
O referido filme apresenta algumas cenas interessantes:
• Uma é quando Fiona,esposa de Shrek está chorando após uma briga e aparece uma fada madrinha, diferente dos clássicos ela oferece, exercícios, jejum, o fim da celulite, alegando que a aparência é o que dá o tom as pessoas.
• A outra cena interessante é quando desestimulado Shrek procura esta mesma fada madrinha objetivando torna-se bonito, sendo que o conceito de beleza é algo homogêneo, imposto pela ditadura da beleza, que almeja igualar a população em torno de um recorte estético, e a fada madrinha por sua vez procurando nos seus livros mágicos, observa os contos das literaturas clássicas, onde todos foram felizes para sempre e não encontra nenhum ogro, logo, ogros não podem ser felizes para sempre;
Fazendo uma analogia entre este desenho animado e a questão da deficiência e da inclusão, podemos inferir que a sociedade ainda tende a estigmatizar as classes minoritárias, as colocando a margem da sociedade, como se fossem desmerecedoras de participar da organização social, ao menos que se adaptem as exigências da sociedade, como no caso do filme, Shrek para ter direito a felicidade deveria alienar-se da sua identidade e assumir a do outro, os indivíduos alegam que os deficientes não participam efetivamente da sociedade por que a sua ‘doença’ extirpa a sua capacidade em adequar-se. Mas será que adequação não remete a uma seriação?
De acordo com as muitas leituras realizadas em sala, já podemos perceber que não é a lesão que ocasiona as limitações sociais.
Sendo assim, precisamos auxiliar
a propagação de que:
O NORMAL É SER DIFERENTE, precisamos praticar o principio da alteridade, ou seja, o conhecimento, respeito pelo outro, considerando todo indivíduo como elemento importante na composição da diversidade social.